A menopausa marca o fim do ciclo reprodutivo da mulher.
Mas, na prática, é o começo de uma fase cheia de transformações — físicas, emocionais e até metabólicas.
Muitas dessas mudanças a gente conhece bem: ondas de calor, alterações no humor, insônia, ganho de peso…
Mas tem uma parte silenciosa e ainda pouco falada: o impacto da menopausa na saúde do coração.
E é aí que mora o alerta.
A conexão entre os hormônios e o coração
Durante a fase fértil, os hormônios femininos — especialmente o estrogênio — oferecem uma proteção natural ao sistema cardiovascular.
Eles ajudam a manter os vasos sanguíneos flexíveis, controlam o colesterol e reduzem o risco de acúmulo de gordura nas artérias.
Quando essa produção hormonal diminui na menopausa, essa proteção também desaparece.
Com isso, o risco de doenças cardíacas aumenta. E não é pouco:
📌 Mulheres pós-menopausa têm duas vezes mais chances de desenvolver problemas como hipertensão, arritmias e infarto.
Sintomas que merecem atenção
A gente costuma associar problemas do coração a sintomas intensos, mas nem sempre é assim.
Na menopausa, os sinais podem ser sutis e facilmente confundidos com outros desconfortos da fase.
Fique atenta se perceber:
- Cansaço fora do comum
- Dificuldade para respirar ao fazer esforço
- Dores leves no peito ou no braço
- Palpitações ou batimentos acelerados
- Tontura ou sensação de fraqueza
- Ganho de peso sem explicação
Não espere os sintomas piorarem. Quanto antes for feito o diagnóstico, mais eficaz é o tratamento.
E o que fazer, afinal?
O primeiro passo é ter acompanhamento médico regular com ginecologista e cardiologista.
Esses profissionais vão avaliar o seu histórico, estilo de vida, realizar os exames corretos e orientar possíveis tratamentos, incluindo:
- Ajustes na alimentação
- Atividades físicas direcionadas
- Terapias hormonais (se indicado)
- Controle de pressão, glicemia e colesterol
- Suplementações ou medicamentos específicos
Lembre-se: cada mulher vive a menopausa de um jeito. E por isso o cuidado precisa ser individualizado.
Cuidar do coração também é autocuidado
A menopausa não é o fim de nada.
Ela pode ser o começo de uma fase mais consciente, com mais autonomia e leveza — desde que a saúde esteja em dia.
Não normalize sintomas.
Não aceite desconfortos como “parte da idade”.
Você merece um cuidado que te escuta, te entende e te orienta com seriedade.
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